sábado, 28 de setembro de 2019

Jorge Jesus crítica São Paulo pelo excesso de antijogo e solta: "Me senti na Arábia Saudita".

O Flamengo teve sua sequência de vitórias interropidas no Campeonato Brasileiro. A equipe teve muitas dificuldades em campo, devido a não escalação na equipe titular inteira, um campo encharcado e um adversário que decidiu lutar UFC ao invés de jogar futebol. Jorge Jesus destacou as dificuldades da equipe e criticou o comportamento da equipe adversária. 


Jogamos para ganhar, fomos o único time a tentar ganhar. O São Paulo fez 25 faltas, a maca entrou muitas vezes. O São Paulo tem grandes jogadores e não precisa fazer tanto antijogo, e o árbitro foi conivente. Parar o jogo porque estão com câimbras musculares? Me senti na Arábia Saudita. Lá que os jogadores se atiravam no chão. Parecia que estava na Arábia Saudita. Se for lesão, tudo bem. Mas câimbras não é para paralisar o jogo. O São Paulo foi uma vez até nossa baliza e até criou chance. Jogou uma partida para não perder. Hoje o São Paulo foi uma equipe que só se defendeu. Foi a equipe que mais fez falta no Flamengo, foram 27. Parou muito o jogo com falta. O São Paulo tem argumentos técnicos e táticos para encarar o adversário de outra maneira”.

Jorge Jesus e jogadores agradecem o apoio da torcida. (Foto: Flamengo)

Jogadores poupados:

“O fato do Rafinha, do Gerson e do Filipe não jogarem, vocês estão habituados aos times da Libertadores colocarem todos reservas. Por que não posso colocar três? Não entendo essa admiração. Não foi por isso que não vencemos".

Por qual motivo a equipe não jogou seu melhor futebol?

“O campo estava pesado pela chuva. A equipe não está cansada, está pesada. Não tem a velocidade que geralmente tem. Normalmente, nesses jogos colocamos o jogador no limite do risco de uma lesão”.

Jesus foi perguntado novamente acerca das palavras de Renato Gaúcho:

“É um colega de profissão e estou aqui para falar sobre futebol. Na quarta, vou falar do jogo com o Grêmio. Mais do que isso, não vou falar. Apenas de que o Renato tem mais conhecimento do futebol brasileiro do que eu, e já ganhou a Libertadores”.

Esse resultado pode atrapalhar a equipe na quarta-feira?

"O jogo de quarta-feira não tem nada a ver com o jogo de hoje. Se ganhássemos, seria difícil como vai ser. Empatamos e vai ser a mesma coisa. Enfrentamos uma equipe experiente, com ritmo de jogo, que executou o que veio fazer e acho que poderia disputar mais o jogo”.

Sequência de vitórias terminadas:

"Sabíamos que não ganharíamos todos os jogos. O importante foi também não ter perdido. Nem sempre quem tem mais oportunidades ganha. Futebol é o único esporte coletiva onde nem sempre o melhor ganha. Não foi o caso hoje. O Flamengo jogou contra uma outra grande equipe”.

Jogo contra o Grêmio:

“Estamos preparados para isso. Estamos conscientes para atacar e defender quando necessário. Vai ser um grande jogo e espero que o Flamengo esteja em um nível alto para competir e dar a resposta. (O Grêmio) é uma equipe que vai nos colocar nas cordas, o que raramente tem acontecido. Estamos habituados a comandar o jogo e não é o que vai acontecer. Temos que estar preparados e dar a resposta quando tivermos a bola”.

Mais críticas a cera e faltas do São Paulo:

“O São Paulo entrou desde a primeira meia hora para não deixar o Flamengo jogar. Se ele amarela os jogadores, isso não aconteceria. Preocupa um pouco, mas não que joguem fechados. É a estratégia em função dos objetivos. O que preocupa é a falta constante, quebra de jogo constante. Foram 27 faltas no jogo. Isso não existe. E o culpado é o árbitro”.

Gabigol fora por 3 jogos:

“Se você perde o artilheiro do Brasileiro, claro que é uma perda. Precisamos buscar respostas para dar. Perdemos pelo terceiro amarelo, pelos jogos da Seleção. Neste momento, vou pensar no jogo de quarta-feira quando chegar em casa. Isso que me preocupa agora”.

O Flamengo agora se prepara para o jogo até o momento mais importante do ano, que acontecerá no Sul do país. O Rubro-Negro enfrenta o Grêmio no primeiro jogo da semifinal da Libertadores.


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